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Pride - Cabeleireira de Sorocaba é eleita Miss São Paulo Gay de 2012

 

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Concurso, no entanto, terminou em tumulto devido ao resultado final. Vencedora deixou local do evento protegida por seguranças e pela polícia

A cabeleireira Nádia Leroah, representante da cidade de Sorocaba, no interior de São Paulo, de 21 anos, foi eleita na madrugada desta quarta-feira (27) a Miss São Paulo Gay de 2012, mas nem teve a chance de comemorar direito. Batizada com o nome de Eric Lopes Campos, ela teve de deixar o auditório do Clube Homs, na Avenida Paulista, protegida por seguranças até o estacionamento do edifício, de onde saiu no banco de trás de um carro da polícia, por volta das 2h15 desta quarta.

O concurso anual que elegeu o mais belo transformista do estado em 2012, o Miss São Paulo Gay, teve início pouco antes da meia-noite de terça-feira (26), com 23 candidatas das mais diversas regiões do estado, e acabou em tumulto, com várias pessoas invadindo o palco e tentando agredir a miss gay eleita.

Desde o início do evento, as torcidas marcaram presença, aplaudindo as suas preferidas. Depois das fases eliminatórias, restaram apenas cinco candidatas, as representantes de São Carlos, Santo André, Santos, Campinas e Sorocaba. A miss Santo André, Isabelle de Mônaco, era uma das preferidas do público, mas pelas notas dos jurados terminou em terceiro lugar.

Na disputa pela coroa de Miss São Paulo Gay, restaram então as representantes de Sorocaba e a de Campinas, Mariana Hiller. Enquanto as candidatas aguardavam o anúncio da vencedora de mãos dadas no centro do palco, uma pessoa da plateia se aproximou e arremessou plantas que estavam em um vaso em direção às duas. O princípio de tumulto, porém, logo foi contido pelos seguranças do local.

Logo em seguida, Nádia Leroah foi anunciada a vencedora, para protesto de uma minoria do público presente. Enquanto a Miss São Paulo Gay ainda estava no palco dando entrevistas e tirando fotos, uma transexual tentou agredi-la, mas foi impedida. Houve um princípio de briga, com empurrões e agressões entre os manifestantes e os seguranças, mas sem maiores consequências. No parte de trás da plateia, cadeiras foram arremessadas ao chão, o que provocou uma rápida debandada do público assim que as luzes foram acesas. A polícia foi chamada.

Já com a coroa na cabeça e um ramalhete de flores no braço, Nádia tentava entender o que estava acontecendo. “Gente, a ficha não caiu ainda. Nem sou aqui de São Paulo, não conheço ninguém aqui”, disse, diante dos gritos de que tinha ‘comprado’ o título. Não demorou e ela retomou o discurso de uma legítima miss. “Estou muito emocionada. Estava me preparando para este momento há um ano, como miss Sorocaba. Agora quero representar bem São Paulo no Miss Brasil, em Juiz de Fora (em Minas Gerais, em 2013)”, disse.

Na condição de miss São Paulo gay, ela afirmou que quer trabalhar “para diminuir o preconceito e ser bem vista perante à sociedade”. Enquanto a vencedora ainda dava entrevistas, Luiz Santos, organizador do evento há 18 anos, passou mal e chegou a desfalecer no palco, devido ao tumulto. Pouco depois, Nádia foi escoltada por três seguranças até o estacionamento. Um carro de polícia entrou de ré no local e retirou a miss São Paulo gay do prédio, enquanto dezenas de pessoas ainda aguardavam do lado de fora.

Thiago Marques, assessor de imprensa do evento, disse ao G1 que o número de seguranças foi o suficiente, já que conseguiram impedir a agressão à representante de Sorocaba. Ele informou ainda que a organização deverá analisar possíveis imagens que foram gravadas para tentar identificar os responsáveis pelo tumulto no final do concurso.

Além de ser a representante de São Paulo no concurso nacional de Miss Gay em 2013 - o deste ano foi cancelado -, Nádia Leroah receberá cerca de R$ 13 mil em prêmios. O concurso é apoiado pela Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual (Cads), da Prefeitura de São Paulo, e é eleita a participante que mais se aproxima da beleza feminina.

        

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