Feliciano
vira alvo de manifestantes em SP; assista
O
pastor tornou-se alvo dos protestos desde que
passou a liderar a comissão, em março deste ano.
O protesto realizado hoje, entretanto, foi o
primeiro em que Feliciano figurou como alvo
principal depois que a onda de manifestações
tomou conta do país. O ato foi organizado por
entidades LGBT, partidos políticos, centrais
sindicais e pelo Conselho Federal de Psicologia.
Segundo a Polícia Militar, não houve atos de
vandalismo ou qualquer tipo de ocorrência durante
o protesto. Ato médico
Antes
do ato contra a "cura gay", cerca de
1.000 manifestantes protestaram contra o projeto
de lei apelidado de "ato médico",
aprovado na terça, (18), no Senado. Eles
também se reuniram na praça Roosevelt e
caminharam até a praça do Ciclista, na avenida
Paulista, bloqueando a pista sentido bairro da rua
da Consolação.
A
proposta, que precisa ser sancionada pela
presidente Dilma Rousseff para entrar em vigor,
torna o diagnóstico e a prescrição de
medicamentos atividades exclusivas de médicos,
além de exigir autorização médica para a
aplicação de procedimentos de acupuntura e
fisioterapia, entre outros.
"Com
o ato médico, não se vai conseguir marcar
consulta com nutricionistas, educadores físicos,
fisioterapeutas etc. sem a autorização do
médico. Essa proposta só serve para criar
reserva de mercado [aos médicos]. É um
monopólio. É um ato inconstitucional",
afirmou o acupunturista Yoichi Takase, 37. O grupo
exige o agendamento de uma reunião com a
presidente. Outros protestos
Também
houve protestos na radial Leste, em Itaquera
(ambos na zona leste), Ipiranga e na região do
aeroporto de Congonhas (zona sul), nas avenidas
Francisco Morato, Escola Politécnica (zona
oeste), Guilherme Cotching e Edgar Facó (zona
norte). Na Grande São Paulo, manifestantes
fecharam as principais rodovias que ligam a
região metropolitana ao restante do Estado,
inclusive a via Dutra e a rodovia Hélio Smidt,
impedindo o acesso ao aeroporto de Guarulhos.