Desfile
do Bloco Chama o Síndico agita o Centro de BH
Público
estimado de 70 mil pessoas segundo a Polícia
Militar
Desfile
do Bloco Chama o Síndico dá a largada
para o carnaval de rua de Belo Horizonte, na noite
da quarta-feira, 7/2. O Síndico é o primeiro
grande bloco a ir para a rua no carnaval, não
deixando dúvidas de que o reinado de Momo já
começou.
Em seu sétimo desfile, homenageia os
mestres Jorge Ben Jor e Tim Maia, com
bateria cheia de brilho, cores e flores. A nota
triste é que bloco sentiu os efeitos negativos de
um carnaval que cresceu. Ao menos duas vezes, o
show teve que ser interrompido por briga e
assalto.
A
previsão de público da Prefeitura de Belo
Horizonte para o bloco é de 70 mil pessoas. No
primeiro ano do sindicato, em 2012, alguns amigos
se reuniram em torno de caixas de som na Praça da
Liberdade e atraíram algumas centenas de
foliões. Dali em diante, a cada ano, o bloco leva
consigo milhares e milhares de pessoas.
A
concentração começou um pouco mais tarde este
ano, às 20h, em frente ao Palácio das Artes, a
pedido da BHTrans. O principal motivo da troca de
horário e itinerário do bloco é aliviar o
impacto da folia no trânsito da capital,
principalmente no horário de pico.
Logo
no início da festa, os integrantes do bloco
fizeram algumas manifestações políticas.
"Nós não aceitamos esse golpe, não
aceitamos essa fraude. Fora Temer, Fora Bolsonaro",
afirmou a regente Nara Torres. Ela enfatizou que o
bloco Chama o Síndico faz parte do carnaval de
luta. Desde sua retomada, a folia em BH sempre
reforçou o caráter politizado da festa.
O
público cantou em capela o refrão "Eu amo
você, menina" e garantiu mais uma vez a fama
de que BH tem o carnaval do amor. A Avenida Afonso
Pena virou uma grande pista de dança colocando à
risca a frase estampada no trio elétrico, que diz
"é pra dançar dançando".