Bolsonaro
vence eleição e deixa os LGBTQIA+ preocupados no Brasil
Político
sempre pregou o ódio e a discriminação contra
as minorias
No
domingo, 28/10, Bolsonaro foi eleito com
55,1% dos votos. Apesar de protestos
nacionais contra o político
e contra a mobilização nas redes sociais, os
eleitores evangélicos e as fake news favoreceram
a candidatura dele.
Depois de sete mandatos como
deputado federal, Bolsonaro, ou o
"Mito", como seus seguidores gostam de
chamá-lo, ganhou a eleição ao embalar-se como
novo e colocar-se como o candidato que vai
enfrentar o velho sistema político. Nos anseios
de seu eleitor, com sede de mudança e cansado de
um sistema político que se desgastou com casos de
corrupção, o militar é o melhor nome para dar
um jeito no país.
O
cansaço contra a corrupção, o desgaste da
política tradicional, a descrença de grande
parte da população no PT, desejo de ordem e
valorização da família são alguns dos
ingredientes que provavelmente em algum momento
passaram pela cabeça de eleitores que digitaram
17 na urna e elegeram o candidato que usou o
slogan "Brasil acima de tudo, Deus acima de
todos".
Ele
terá também o desafio imediato de pacificar o país.
Mesmo com a vitória, mais de 47 milhões
votaram no candidato do PT, Fernando Haddad,
e o clima da disputa deixou um ar beligerante
entre seguidores dos dois candidatos. Amigos,
colegas de trabalho e famílias brigaram por
divergências de voto durante a campanha.
Militantes políticos ligados a diferentes
posições entraram em clima de guerra nas redes
sociais e não faltaram provocações nas ruas,
com muitos casos de agressividade verbal e até
violência física.
Apesar
da comunidade LGBT se sentir ameaçada, nas redes
sociais publicações tentaram satirizar a
eleição de Bolsonaro com memes e sátiras
divertidas.