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Rock in Rio

 

Red Hot e Nile no suingue, Panic! frenético e Capital cansado: o resumo do 4º dia de Rock in Rio

  

Quinta-feira (3/10) de festival teve também protestos no Palco Sunset com Emicida e Hip Hop Hurricane. Red Hot saiu do piloto automático com lados B e Panic! at the Disco tocou Queen

O Rock in Rio 2019 recomeçou na quinta-feira (3/10) em um dia marcado pelo suingue de apresentações com som funkeado. 

O Red Hot Chili Peppers fechou a noite - em seu terceiro ano seguido no Brasil - correndo alguns riscos na escolha das músicas. 

A banda se garantiu com os clássicos de sempre, mas uma grande parte da platéia foi embora. Antes, Nile Rodgers e Chic já tinha feito um megabaile de formatura com groove, mostrando por que mereceu ser promovido do Palco Sunset - onde cantou em 2017 - para o Mundo, o maior.

A programação de mais um dia com ingressos esgotados (e 100 mil pessoas) teve ainda o rock nacional nostálgico do Capital Inicial, com discurso político no fim. E o Panic! At the Disco, que deixou a nostalgia emo de lado para tocar mais seu repertório recente. 

No Sunset, o tom foi de protesto. Os shows de Francisco, el Hombre com Monsieur Periné e Emicida com Ibeyi lembraram episódios recentes de violência no Rio. 

Esta quinta também foi o dia do anúncio da primeira atração da edição de 2021. O DJ Alok volta ao Rock in Rio após ser o primeiro a tocar no Palco Mundo neste ano.

 

 

Red Hot Chili Peppers

Foi louvável a atitude de tocar umas menos conhecidas e sair do piloto automático, mas a sequência mais lado B realmente foi um pouco demais. "Californication" e "Aeroplane" são celebradas, mas não conseguem impedir uma leve debandada na Cidade do Rock. Muita gente aproveita pra ir embora um pouco antes e fugir do temido fluxo de final de festival. Sob a liderança do baixista Flea como mestre de cerimônias e do vocalista Anthony Kiedis, o quarteto californiano fez um show com começo e final fortes, mas com meio repleto de músicas não tão conhecidas pelos fãs do festival.

 

Panic! At the Disco

O Panic! At the Disco chegou com um show de gala: Brendon Urie de terno dourado fazendo suas caras, bocas e agudos, banda com metais e violino, piano no palco, fãs gritando lá na frente. Mas a maioria do público que esperava pelo Red Hot fez cara de paisagem para o repertório de músicas mais novas. Empolgou-se mais com as antigas ("I write sins not tragedies", principalmente) ou com cover do Queen ("Bohemian Rhapsody") do que com novidades, como o hit "High Hopes".

 

 

Nile Rodgers e Chic

Conquistando fãs de Red Hot Chili Peppers pelo groove e pelo som funkeado, o guitarrista de 66 anos mostrou que sua festa de formatura gigante mereceu ser promovida no festival. Nile Rodgers tocou no Palco Sunset em 2017 e agora fez show no Palco Mundo. Na segunda vez no Brasil, Nile repetiu o bom show do currículo. O show terminou como em 2017: com "Good Times", do Chic, e pelo menos 30 fãs no palco.

 

Capital Inicial

Em sua sétima vez no Rock in Rio, o Capital Inicial entrou no palco não com um hit dos tempos áureos, mas com uma música recente: "Tudo vai mudar", de 2018. Talvez tenha sido essa a maior surpresa. No resto do tempo, a banda repetiu a fórmula de outras participações, emendando hits lançados entre o final dos anos 1980 e início de 2000. Destaque para "Tudo que vai", pouco comum nos setlists do Capital no evento.

 

Hip Hop Hurricane

Sucessos recentes do rap nacional apareceram em versões mais elaboradas no show Hip Hop Hurricane, no Palco Sunset. O encontro juntou Baco Exu do Blues, Rael e Rincon Sapiência, revelações do gênero no país, à Nova Orquestra, grupo que faz releituras clássicas de músicas populares. Também participou o português Agir. O tempo inteiro juntos no palco, todos interagiram em sincronia. Bem mais que a média para os encontros do Sunset.

 

Emicida e Ibeyi

Emicida apresentou as irmãs franco-cubanas do Ibeyi para seus fãs e o público. Em um show com sucessos do rapper, singles das gêmeas e as duas parcerias do trio, eles fizeram dançar e lembraram casos de violência no Rio. "We are all Ágatha Félix" apareceu no telão, em referência à menina de 8 anos que morreu após ser baleada no Complexo do Alemão. Além disso, citaram Marielle Franco durante "No man is big enough for my arms", enquanto o telão mostrava mulheres negras de destaque do Brasil e do mundo.

 

Pará Pop

Reunindo alguns dos principais nomes da música paraense, o Pará Pop estabeleceu uma ponte temporária entre Belém e Rio. Dona Onete, Lucas Estrela, Gaby Amarantos, Jaloo e Fafá de Belém se uniram em um show com momentos para cada um, mas também a união de todos. Os fãs receberam doses concentradas de guitarradas, carimbó e música eletrônica típica das aparelhagens paraenses.

 

Francisco, el Hombre e Monsieur Periné

Francisco, el Hombre (grupo com mexicanos e brasileiros) e a banda colombiana Monsieur Periné abriram o Palco Sunset com manifestações políticas: pela Amazônia, pelas mulheres e contra o presidente Jair Bolsonaro. Musicalmente, as veias da América Latina estiveram abertas durante pouco mais de uma hora.

 

Cat Dealers, Felguk e Make U Sweat

No palco New Order teve os DJs Cat Dealers, Felguk e Make U Sweat para o delírio de quem gosta de música eletrônica. 

 

Maisa assiste aos shows do 4º dia Rock in Rio

 

         

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