Chuva
causa muita destruição na zona sul de BH; área de bares badalados
é uma das mais atingidas
Minas
Gerais sofrendo com os efeitos do aquecimento
global
Depois
de um ano de 2019 cheio de queimadas desenfreadas
e da tragédia da Vale em Brumadinho, a natureza
está cobrando caro em 2020 dos mineiros. Minas
Gerais está sofrendo com chuvas nunca vistas na
história que estão matando dezenas de pessoas e
destruindo cidades inteiras.
Nessa
terça-feira, (28/01), Belo Horizonte se deparou
com uma chuva catastrófica digna de filmes de
Hollywood. A tempestade atingiu em cheio a zona
sul por volta das 19:30h com uma força surreal.
Os bairros da Cidade Jardim, São Bento, Santa
Lúcia, Lourdes, Sion, Serra, Mangabeiras, Carmo,
Anchieta, Comi Teco, Santo Agostinho e a região
central foram os mais atingidos.
Em
Lourdes, quem estava curtindo happy hour em bares
e restaurantes badalados como o Olga, Ti
Zé foram surpreendidos com a inundação
levando carros e tudo que estava pela frente.
Na
Savassi, quem estava na região do Tobogã da
Contorno viu a correnteza invadir o Rei do
Pastel e a rua Professor Morais. No Sion, um
prédio de alto luxo foi invadido pela lama e
quase explodiu com o gás canalizado que vazou.
No
Belvedere, o teto do quarto andar do BH Shopping
desabou após uma infiltração na cobertura de
gesso. Na curva do Ponteio, uma barreira enorme
caiu e causou a interrupção do trânsito na
região.
A
Praça Marília de Dirceu, endereço mais caro da
cidade, ficou completamente destruída com a
enxurrada e a explosão de bueiros sobre o rio subterrâneo
sobre a rua São Paulo.
O
Arrudas na av. Andradas mais uma vez transbordou
mas não provocou danos. As imagens são
impactantes e deixaram as pessoas
apavoradas.