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Regina Duarte apaga post pós reclamações: "Resistência ideológica baterá forte"

 

A atriz e futura secretaria de Cultura do governo de Jair Bolsonaro desabafou no Instagram

Regina Duarte apagou pela segunda vez e agora definitivamente o post em mostrava o rosto de vários artistas que supostamente a apoiavam em sua empreitada frente à Secretaria de Cultura do governo de Jair Bolsonaro. Ao menos cinco artistas se manifestarem publicamente contrários ao post e ela desabafou em sua conta do Instagram neste sábado (01.02).

“Com 1.143.000 impressões, vou tirar meu post com artistas porque agora é Maitê pedindo para sair. Meu desejo de pacificar, de unificar a classe artística já mostra que a resistência ideológica vai bater forte e tentar impedir que a polarização reinante possa ser vencida”, disse.

A primeira a pedir para sair da postagem foi Carolina Ferraz, que pediu gentilmente em áudio que Regina retirasse sua foto que mostrava o apoio dos artistas para que ela assuma a Secretaria de Cultura do atual governo. Em seguida foram Luiz Fernando Guimarães e Ary Fontoura deixarem claro que não apoiam Bolsonaro.

"Oi, querida, houve um mal entendido quando a parabenizei pelo novo projeto, pois conheço sua garra e confio que fará um belo trabalho. Porém não apoio, e nem concordo com o governo atual, e gostaria também que retirasse minha imagem dessas postagens, que foi veiculada sem minha autorização. Boa sorte, e agradeço a compreensão”, escreveu Guimarães.

Já Ary foi questionado por um internauta que questionou “como um homem de sua idade, que passou pela ditadura, pode apoiar esse governo”. O ator, prontamente respondeu:

“Não apoio. Minha página é apenas para divertir quem me segue, abraços.”

Maitê Proença também quis sair da postagem e mandou um recado para a atriz:

"Eu também não gostei de ter sido usada em uma montagem que dá a entender o apoio a um governo que não aprovo. Que fique claro. Não aprovo este governo, mas apoiarei até a morte o direito de quem pensa diferente de mim".

Desentendimento

Nesta sexta-feira (31/01), Regina substituiu a foto em que Carolina Ferraz aparecia como apoiadora de seu novo cargo de secretaria de Cultura e substituiu pela imagem de Carla Daniel que lhe havia parabenizado e mandado forças. Esta, por sua vez, também se negou a apoiar o governo Bolsonaro.

"Regina, vamos deixar claro uma coisa: apoiei a sua coragem e seu amor a cultura e só. Nao compactuo com esse governo e nem o anterior. Beijos", escreveu.

Em seguida, Daniel recebeu mais de 2,4 mil mensagens de internautas que se dividiam em prós e contra sua postura. "A Regina Duarte está procurando apoio onde não tem, que vergonha! Que governo baixo", afirmou um internauta. "Não precisa ser tão grossa. A Regina apenas se orgulhou da sua posição, não falou nada sobre governo e sim cultura. O povo mal educado", comentou outra.

Carolina foi a primeira personalidade a reclamar de seu suposto apoio. Um áudio vazado, supostamente enviado para a colega de trabalho, pedia que ela gentilmente apagasse a foto.

"Regina eu não imaginei que você fosse colocar uma foto minha ou a de qualquer colega nosso sem comentar ou pedir autorização da gente", começa a atriz na mensagem.

Carolina então diz torcer para que Regina consiga ter sucesso no novo posto, principalmente num governo que, segundo a atriz, "desprestigia tanto a classe artística". Ela continua e pede para que sua imagem não seja utilizada de forma a ligá-la com a atual administração do governo Bolsonaro.

"Eu não quero ser usada como alguém que está ali em seu Instagram porque dá a entender que eu apoio o governo do Bolsonaro e eu não apoio, Regina. Eu nunca compactuei com esse governo e inclusive não votei no Bolsonaro", diz Ferraz no áudio. "Achei muito indelicado da sua parte, gostaria de pedir com todo o carinho para que você pedisse a sua equipe que retirasse a minha foto, tá bom? Muito obrigada", finaliza ela.

Ouça o áudio enviado por Carolina Ferraz:

 

Ela aceitou

Entre vários votos contra e a favor, Regina aceitou ser a quarta titular no cargo em pouco mais de um ano do governo de Jair Bolsonaro. O primeiro a deixar o cargo foi Henrique Pires que se envolveu em uma polêmica sobre o cancelamento de um edital para TVs públicas que incluía séries com temática LGBT.

Mais tarde, o economista Ricardo Braga aceitou ser o substituto, mas - apenas dois meses depois - foi indicado para chefiar uma secretaria do Ministério da Educação. Este, por sua vez, foi substituído por Roberto Alvim que foi demitido pelo presidente da República depois de plagiar um discurso do nazista Joseph Goebbels, ministro de Adolph Hitler.

Carolina Ferraz foi procurada pela Marie Claire para comentar suas palavras no áudio, mas ainda não retornou o contato.

             

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