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De cantores a jornalistas: famosos que aplaudiram Bolsonaro ofendendo a imprensa

  

Nomes como Naiara Azevedo, Marcão do Povo e Sorocaba estavam presentes no evento

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comentou, na quarta-feira (28/1), os gastos de 1,8 bilhão com alimentos em 2020 - sendo 15 milhões apenas com leite condensado. 

Em um almoço realizado em Brasília, ele declarou. "Lata de leite condensado. Vá pra put* que o p*riu. Imprensa de merda. É pra enfiar no rabo de vocês ... essas latas de leite condensado", disse ele, que logo em seguida foi aplaudido pelos presentes.

O que muitos não sabiam é que entre os presentes estavam muitos artistas. Nomes como Naiara Azevedo, Sorocaba (do duo com Fernando), Rick (da dupla com Renner), Diego & Arnaldo, Amado Batista, Netinho e Marcão do Povo, foram flagrados no evento. 

O encontro entre a classe e Bolsonaro aconteceu em uma churrascaria em Brasília, e durou cerca de uma hora e meia. Parado desde março, o setor pleiteia uma linha de crédito e organiza mais propostas que serão apresentadas em uma próxima reunião a Gilson Machado, ministro do Turismo, e a Mário Frias, secretário de Cultura.

Nas imagens divulgadas nas redes sociais, os participantes aparecem sem máscara, mesmo em momentos em que não estão comendo. Segundo a Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística, do Governo do Distrito Federal, a máscara só pode ser retirada quando a pessoa estiver bebendo ou comendo. 

Questionado via assessoria sobre o motivo de nenhum participante estar usando máscara durante o encontro, o cantor não deu retorno até a última atualização deste texto. 

"Foi uma movimentação apartidária, um movimento em que a gente foi reivindicar junto a quem está governando benefícios para o setor, com uma retomada justa e correta quando puder voltar. E a gente sabe que vai precisar esperar pelo menos parte da população ser vacinada. Fomos buscar linha de créditos. Linha de crédito não pro Gusttavo Lima, não é para os pesados. É para quem não tem gordura para queimar. Para quem não tem saída", diz Sorocaba. 

"O segmento engloba milhões de pessoas, desde a senhorinha do camarim até a comunidade circense", completa o cantor.

"Enquanto tinha auxílio emergencial, boa parte do setor estava tocando a vida, mas agora estão passando necessidades. A ponto de a gente receber ligação de pessoas do segmento passando fome."

Sorocaba explicou que durante a reunião informal não foi definida a aprovação de nenhuma proposta. "A gente só levantou os posicionamentos para posteriormente começar um bate-papo com o ministério e tudo mais. Eles se mostraram muito solícitos com a causa do entretenimento", explica o sertanejo. 

Entre alguns pontos levados ao governo no evento estão: 

Busca de linha de crédito para o setor. "A gente não quer dinheiro dado nem voltar a fazer show agora, mas o setor precisa de crédito. Principalmente aqueles que mantiveram seus funcionários." "

E a gente gostaria que as prefeituras se movimentassem, quando voltar a fazer shows, para contratar artistas regionais, municipais e nacionais, em aniversários de cidades. A prefeitura de tal cidade tem uma verba, que tenha um teto, para gastar com um artista nacional, alguns artistas regionais e muitos artistas do município", diz Sorocaba. 

"A gente não foi reivindicar pra voltar a fazer show. Não podemos fazer shows? Tudo bem. O setor mais atacado foi o setor do entretenimento? Maravilha, tudo bem. Só que a gente tem que ter subsídio, como o setor agrícola tem quando vai mal, como a mineração tem quando vai mal." "Não estou nem falando de artistas grandes. 

A gente foi lá defender as outras pessoas. Cara da equipe, o cara de baixo, o iluminador, técnico, roadie, os artistas que não conseguiram segurar a barra e mandaram centenas de pessoas embora", explica o sertanejo.

Em nota, a assessoria de Naiara Azevedo disse que apenas foi convidada para participar do encontro para discutir a situação dos artistas e eventos e que espera que a vacina chegue logo para todas as famílias brasileiras. 

Já a assessoria da dupla Diego e Arnaldo divulgou que a classe artística se reunião com o presidente para tratar a crise do setor de entretenimento e eventos que está passando por uma grave crise há 11 meses e que eles dependem disso para sobreviver. 

          

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