Entre
as atrações de 2013, o baiano Luiz Caldas traz
sucessos dos primórdios da Axé Music Sábado, 2, a
“República Independente da Banda
Mole”, associação lítera-etílica-carnavalesca
sem fins lucrativos, vai desfilar pela Avenida
Afonso Pena e arrastar milhares de pessoas pela 38ª
vez. De 1975 para cá, o que era um pequeno bloco
evoluiu para uma grande festa e acompanhou as
transformações do carnaval de Belo Horizonte nos
últimos anos.
Os organizadores - Luiz Mário “Jacaré”
Ladeira e Helvécio “Gaiola” Trotta, ambos na
casa dos 70 anos - contribuem para a divulgação
de outros blocos de rua e apoiam eventos como o Concurso
de Marchinhas Mestre Jonas e o
Concurso de Fantasias da Banda Mole, ambos
realizados no último fim de semana na casa de
shows Granfinos.
O
desfile deste ano tem como tema “Mensaleiro não
conta prosa na corte do Barbosa”, em referência
ao trabalho do presidente do Supremo Tribunal
Federal, Joaquim Barbosa, na CPI do Mensalão. Já
o homenageado de 2013 será o arquiteto Oscar
Niemeyer, morto no último mês de dezembro.
Mas, ao mesmo tempo em que sempre se inspira em
temas atuais, a Banda Mole buscou uma atração
bem conhecida dos primeiros fãs do ritmo baiano
que depois se tornou o fenômeno Axé Music: Luiz
Caldas.
Com sucessos como “Fricote”, “Haja Amor” e
“Tieta”, Caldas tem uma carreira longa e
diversificada. Em 2010, enveredou pelo caminho do
rock e do metal, mas sem abandonar o ritmo do qual
é considerado pai.
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