Apresentação
de MC Caçula na Okta Club em Contagem tem protesto contra a
criminalização do funk
“Funk
não é Crime”, resposta ao crescimento de
movimentos que buscam criminalizar o funk e seus
representantes
Na
sexta-feira, 30 de maio, a boate Okta
Club,
em Contagem, foi palco de uma noite intensa com a
apresentação do MC Caçula (RJ), que
atraiu um grande público com seu carisma e
batidas contagiantes. A festa teve como tema a
poderosa mensagem de que “Funk não é Crime”,
numa clara resposta ao crescimento de movimentos
conservadores que buscam criminalizar o funk e
seus representantes.
A
polêmica ganhou destaque após a prisão do MC
Pozé, no Rio de Janeiro, na quarta-feira
(28/5), acusado de apologia ao crime e
associação com o Comando Vermelho, gerando
debates acalorados nas redes e na sociedade. Em
Belo Horizonte, alguns vereadores também têm
tentado aprovar leis que visam restringir eventos
ligados ao funk, levantando preocupações sobre
liberdade artística e cultural.
A
noite na Okta Club não foi apenas de festa, mas
de protesto e resistência cultural. O evento
marcou posição contra a tentativa de setores
conservadores de criminalizar o funk, assim como
já ocorreu com as paradas LGBT+, as religiões de
matriz africana e outros símbolos de diversidade
e expressão popular.
Foi
uma celebração da liberdade, da cultura
periférica e da importância de manter viva a
pluralidade artística brasileira.