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                               Determinou
                              que a prefeitura limite o recurso público 
                               
                            
                              O Tribunal
                              de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) atendeu
                              parcialmente a ação popular dos vereadores Uner
                              Augusto e Pablo Almeida, ambos do PL, e
                              determinou que a prefeitura de Belo Horizonte
                              limite o recurso público destinado à 26ª
                              Parada do Orgulho LGBTQIAPN+,
                              que será realizada neste domingo (20) na capital
                              mineira. Os parlamentares da Câmara de Belo
                              Horizonte questionam o orçamento de R$ 450 mil
                              para o evento, sendo que a parada LGBT de São
                              Paulo, considerada a maior do Brasil, teve um
                              gasto menor do que o previsto pela edição
                              mineira. 
                              O
                              contrato por dispensa de licitação também foi
                              criticado pelos vereadores do PL. Além do evento
                              paulistano, o vereador Uner Augusto cita o arraial
                              de Belo Horizonte e o carnaval do Pelourinho, em
                              Salvador, entre as festas que receberam menos
                              recurso do que o que foi destinado para a parada
                              LGBT em Minas. “Apesar de a Justiça entender
                              que contratação é lícita [...] comemoramos [a
                              liminar] porque é meio milhão de reais para um
                              único evento que atender a um público
                              específico, o que parece algo desarrazoado”,
                              afirmou Uner Augusto em entrevista à Gazeta do
                              Povo. 
                              A
                              decisão liminar do juiz Danilo Couto Lobato
                              Bicalho limitou o repasse da prefeitura de BH em
                              R$ 100 mil, mas não aplicou outras sanções sob
                              a justificativa de que a “suspensão total ou o
                              bloqueio integral dos recursos a poucos dias de
                              sua realização [...] poderia causar um dano
                              imenso e irreversível”. Segundo o Centro de
                              Luta pela Livre Orientação Sexual e Identidade
                              de Gênero de Minas Gerais (Cellos-MG), a
                              estimativa é de 300 mil participantes, com
                              impacto econômico de R$ 20 milhões na economia
                              local. 
                               
                               
                               
                               
                               
                               
                               
                               
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