A
Delegacia de Repressão a Entorpecentes indiciou o
artista por sete crimes diferentes. A Justiça
determinou a prisão de Oruam após pedidos da
Polícia Civil e do Ministério Público

O
rapper Mauro Davi Nepomuceno dos Santos, o Oruam,
se entregou à polícia pouco antes das 18h da
terça-feira, 22/7. Mais cedo, a Justiça do Rio
emitiu um mandado de prisão preventiva contra o
cantor, que se apresentou na Cidade da Polícia
acompanhado da mãe e da namorada.
O
rapper foi indiciado por sete crimes (tráfico de
drogas, associação ao tráfico, resistência,
desacato, dano, ameaça e lesão corporal) após,
segundo a Polícia Civil, impedir a apreensão de
um menor procurado por tráfico e por roubo na
noite de segunda (21).
O
pedido de prisão ocorreu após um confronto em
uma operação para apreender um adolescente na
casa de Oruam, no bairro do Joá, na Zona Oeste do
Rio.
O
rapper e amigos atacaram policiais e impediram o
cumprimento do mandado contra o menor, que
conseguiu fugir ele também se entregou na tarde
desta terça. Pedras foram jogadas nos agentes, e
um deles ficou ferido.
Segundo
a polícia, o adolescente seria ligado à facção
criminosa Comando Vermelho (CV), atuaria como
segurança pessoal do traficante Doca chefe
do tráfico no Complexo da Penha e seria um dos
maiores ladrões de veículos do estado.
“Se
havia alguma dúvida de que o Oruam seria um
artista periférico ou um marginal da pior
espécie, hoje nós temos certeza de que se trata
de um criminoso faccionado, ligado ao Comando
Vermelho, facção que o pai dele, o Marcinho VP,
controla a distância de fora do estado, mesmo
estando preso em presídio federal”, afirmou o
secretário de Polícia Civil, Felipe Curi.
Oruam,
por sua vez, também gravou um vídeo no qual diz
que houve abuso de autoridade dos policiais e
repete que não é bandido, que vive da sua
música.

|