Walkiria La Roche Encanta como "Madonna" na Batalha Drag de Lip Sync
no Palácio das Artes
Terceira edição reunindo oito
artistas em duelos
A noite foi de brilho, arte e
resistência no Palácio das Artes,
onde a diva
Walkiria La
Roche protagonizou
mais uma performance inesquecível na
Batalha Drag de Lip Sync,
evento que já se consolida como um
dos mais vibrantes da cena LGBTQIAPN+
mineira.
Pelo segundo ano consecutivo,
Walkiria subiu ao palco do Grande
Teatro Cemig, espaço
tradicionalmente reservado a grandes
nomes da música, dança e teatro
brasileiros. Com figurino
deslumbrante, presença cênica
arrebatadora e uma energia
contagiante, a artista emocionou o
público e reafirmou seu lugar como
uma das principais referências da
arte drag em Minas Gerais.
A Batalha Drag de Lip Sync,
promovida pela Fundação Clóvis
Salgado, chegou à sua terceira
edição reunindo oito artistas em
duelos performáticos que misturam
irreverência, sátira, emoção e muita
criatividade. O evento tem como
objetivo valorizar a arte drag e
ampliar sua visibilidade dentro dos
espaços culturais mais prestigiados
do estado.
A diva emocionou o público ao
interpretar o clássico “Like a
Prayer” de Madonna durante a sua
primeira performance. Já a segunda
apresentação, Walkiria dividiu o
palco com uma drag performer que
atuou mais especificamente na parte
do ballroom, durante a icônica
performance de “Vogue” e o momento
de julgamento das apresentações,
inspirado na cultura das ballrooms
nova-iorquinas.
A apresentação foi uma verdadeira
ode à rainha do pop, com figurinos
luxuosos, coreografia impactante
como na Celebration Tour de 2024
e uma energia que tomou conta do
Grande Teatro Cemig. Walkiria,
conhecida por sua presença cênica e
compromisso com a arte drag, trouxe
ao palco uma releitura poderosa da
música que marcou gerações.
Arte que transforma
Mais do que um espetáculo, a
apresentação de Walkiria La Roche
representa um marco na luta por
reconhecimento e inclusão. Ao ocupar
o Palácio das Artes, ela e demais
artistas drags rompem barreiras
históricas e mostram que a arte é
plural, diversa e profundamente
transformadora.
O público, formado por fãs, artistas
e curiosos, lotou o teatro e
aplaudiu de pé cada performance. A
atmosfera era de celebração da
arte, da liberdade e da potência que
a cultura drag carrega.