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Minas Gerais entra na 'onda roxa' e permite apenas serviços essenciais em todos os 853 municípios

    

Segundo o presidente da Associação Mineira de Municípios, Julvan Lacerda, medida será impositiva e válida por 15 dias

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), confirmou, na noite da segunda-feira (15/3), que todas as regiões do estado serão inseridas na onda roxa do programa Minas Consciente a partir da quarta-feira (17). A princípio, a medida será válida por 15 dias.

A decisão foi comunicada em uma reunião realizada com prefeitos e representantes de consórcios municipais de saúde e já tinha sido adiantada pelo presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Julvan Lacerda. Minas Gerais vive, atualmente, o momento mais grave da pandemia, com hospitais no limite. Na capital, Belo Horizonte, a ocupação de leitos de terapia intensiva chegou a 93,4% nesta segunda-feira.

"Chegamos agora no momento mais difícil, os hospitais estão no limite, ao mesmo tempo em que muitas pessoas não estão respeitando as medidas de isolamento. O resultado é que todas as regiões do estado enfrentam hoje dificuldades para oferecer atendimento médico. Por isso, ouvindo os especialistas em saúde e nosso comitê de enfrentamento da Covid, anunciamos medidas mais duras, pensando na proteção de todos os mineiros e para garantir atendimento adequado", afirmou Zema.

A adesão dos municípios à onda roxa será obrigatória. Segundo o governador, apenas serviços essenciais serão autorizados a funcionar e somente pessoas que trabalham nessas atividades deverão circular nas ruas.

De acordo com o novo secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti, nos últimos três dias, o número de pacientes à espera de vagas cresceu "de forma exponencial" em Minas Gerais. 

"Diferente de todo o cenário vivido nos últimos 12 meses, desde o início da pandemia, a gente desta vez vive um cenário único, que é todo o Estado sofrendo muito ao mesmo tempo", pontuou. 

Segundo ele, o estado está trabalhando para ampliar o número de leitos. Em fevereiro do ano passado, antes da pandemia, os municípios mineiros tinham 2.072 leitos de UTI. Hoje, são 4.248. Nesta segunda-feira, 85,31% dos leitos de terapia intensiva para pacientes com Covid-19 estão ocupados. 

“Estamos utilizando todos os recursos possíveis. Os hospitais da Fhemig estão adaptando blocos cirúrgicos e pronto-atendimento para vivarem leitos de CTI. Faremos remanejamento de equipamentos para que os municípios consigam, durante as próximas semanas, ampliar leitos”, afirmou o secretário.

          

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